CASES | SALOTECH
Aqui você vai encontar diversos CASES, que mostraram diferentes desafios que encontramos no nosso dia-dia, e poderá ver as abordagens que junto a nossos parceiros utilizamos em cada caso.
PINTUTA DE PISO DE GARAGEM - SÃO PAULO
Maio de 2012
DESAFIOSALOTECH
Desafio: Pintura em 10.000m² de piso de garagem soltando pó em condomínio habitado.
Técnicas de correção: Pintura de cura ultra rápida com elevada espessura.
Materiais empregados: PRIMER EPÓXI e TINTA EPÓXI
Procedimento: 1° Etapa - Fresarmento, polirmento e estucamento de imperfeições com PRIMER EPÓXI. 2° Etapa - polimento e pintura em duas mãos com TINTA EPÓXI.
Locais Indicados: Estacionamentos, Garagens, Concessionarias, onde necessita-se de melhor assepsia e luminosidade, resistência aos impactos, as empilhadeiras, a certos ataques químicos e a temperatuas até 60°C.
CASO: Nos 3 subsolos deste condomínio em São Paulo, na cidade de São Paulo encontramos diversos automóveis expostos a infiltrações pelas trincas e muita poeira depositada sobre os mesmos. Esta poeira se soltava da camada superficial do piso de concreto e além dela, haviam trincas, delaminações e buracos, problemas estes que prejudicavam a qualidade e o bom uso do estacionamento pelos condôminos deste edifício.
O pó originado nos pisos de garagem dos edifícios, não atinge somente a pintura dos carros, atinge seu interior além de ser levado pelos pés aos elevadores e apartamentos, causando o transtorno de constante limpeza.
O ambiente nestas garagens eram escuros devido à natureza do concreto em termos de cor e reflexão de claridade, a pintura deste substrato tornou o ambiente além de mais asseado, claro por refletir mais luz, trouxe economia nos gastos de energia elétrica, beleza e qualidade de vida.
O grande desafio era a execução da recuperação e pintura dos pisos já com diversos moradores utilizando as garagens.
As causas deste tipo de piso estar pulverulento podem ser diversas e é importante lembrarmos que enquanto o edifício esta sendo construído os andares de garagem costumam abrigar o canteiro de obras, que nada mais são do que estruturas provisórias como banheiros, local de produção de argamassas, montagens de ferragens da estrutura, montagem de tubulações, guarda e armazenagem dos materiais que estão sendo utilizados nas obras, ou seja, os pisos destes andares são intensamente utilizados com arrastes, queda de ferramentas, queda e mistura de argamassas e outros materiais. Estas ações não foram previstas em relação a sua finalidade principal, esta concebida somente para ser um estacionamento de veículos. Além do uso que pode gerar algumas patologias, existem outras possíveis causas durante o processo da construção, como a escolha do concreto para os pisos e a forma que se pretende aplica-lo e cura-lo.
No caso desta garagem de condomínio em São Paulo as possíveis causas das patologias encontradas no piso em concreto devem-se ao elevado teor de argamassa e ainda ter recebido aspersão de cimento na superfície em diversas áreas que eventualmente tenham sido concretadas em dias chuvosos, ou outra provável causa possa ter sido o uso de cimentos com elevado teor de adições, onde nestes casos precisam ser bem estudados para uso em pisos para se evitar algumas patologias.
POSSIVEIS CAUSADORES DESTAS PATOLOGIAS:
1. Desprendimento de pó:
- Pode o concreto não ter recebido cura úmida ou química adequada quando de sua execução.
- Pode ter sido confeccionado com traço de pouco cimento.
- Pode ter sido efetuado com muitas adições não adequadas para concretos de piso.
- Pode ter chovido antes da pega do concreto.
- Pode ter existido pega fortemente retardada e com isto a água necessária para a hidratação evaporou, entre outras várias causas.
2. Desplacamentos e delaminações:
- Teor de argamassa elevado fora dos padrões de uso do concreto para pisos (48 a 52%).
- Ar incorporado elevado, maior que 3%.
- Uso de ferramentas metálicas no momento inadequado e com isto gerando confinamento de ar e água, entre outras.
ABORDAGEM: Quando procurados pelo condomínio, avaliamos o substrato, tanto em suas características, bem como as patologias existentes, bem como realizamos alguns testes iniciais.
No andar de garagem apoiado sobre o solo executamos testes para verificar se não existia umidade permeando pelo concreto.
Executamos teste para verificar a qualidade do substrato e com isto, foi possível avaliar melhor o consumo dos materiais a serem ofertados para a recuperação e pintura.
Efetuamos ainda apresentação em Power Point das nossas soluções propostas.
Tendo sido aprovada a nossa proposta, elaboramos projeto arquitetônico para a perfeita pintura com as vagas em cor cinza claro e os corredores em cinza escura.
Neste projeto arquitetônico, além do posicionamento e numeração das vagas, apresentamos as definições dos locais para vagas de deficientes, sinalizações de direção, extintores e de passagens de pedestres.
TÉCNICAS DE EXECUÇÃO:
- Projeto para a realização dos trabalhos.
- Frezamento do piso de concreto removendo todas as superfícies com baixa aderência.
- Desbaste diamantado para não incrementar consumos de materiais.
- Colmatação de trincas.
- Reparos de buracos localizados.
- Aplicação de camada em resina regularizadora.
- Aplicação de camada de tinta de elevada espessura em 2 demãos, sendo que nas áreas em curva foram utilizados agregados antiderrapantes.
- Pinturas de sinalizações, deficientes, extintores, setas de direcionamento e numerações das vagas.