CASES | SALOTECH
Aqui você vai encontar diversos CASES, que mostraram diferentes desafios que encontramos no nosso dia-dia, e poderá ver as abordagens que junto a nossos parceiros utilizamos em cada caso.
DESAFIOSALOTECH
COMO AUMENTAR A DURABILIDADE DO CONCRETO
Fevereiro de 2019
Case: Como aumentar a durabilidade do concreto dos pisos.
Desafio: Técnicas e produtos de baixo custo que sem alterar o aspecto do concreto aparente podem ampliar em décadas a durabilidade do concreto dos pisos.
Além dos revestimentos tradicionais a base de epóxi, poliuretano, uretano ou argamassas a base de cimento existem várias outras técnicas e produtos de baixo custo que sem alterar o aspecto do concreto aparente podem ampliar em décadas a durabilidade do concreto dos pisos, sejam eles industriais, comerciais ou para uso residencial.
O concreto por sua natureza tende a ter a superfície mais porosa e menos resistente ao desgaste abrasivo imprimido por rodas de equipamentos de movimentações nas indústrias ou pneus nos estacionamentos ou até mesmo pela passagem constante de pessoas.
O Concreto e sua cura:
Para melhor detalhar o concreto dos pisos possui água adicionada no mesmo para reagir com o cimento (hidratação) e água adicionada para dar trabalhabilidade e facilitar a aplicação, lançamento do mesmo no substrato existente.
A água que reage com o cimento faz parte de um processo lento de hidratação do cimento durante várias e várias semanas, obviamente com maior velocidade nas primeiras idades. Desta maneira precisamos que a água esteja presente no interior do concreto principalmente na primeira semana para que tenhamos uma boa qualidade do mesmo. Se deixarmos a água evaporar não teremos água suficiente para que o cimento do concreto ou da argamassa possa reagir (hidratar), desta maneira a cura no concreto é fundamental. A cura com um filme de água deve ser mantida na superfície do concreto logo após seu endurecimento, durante no mínimo 1 semana para garantir que a água do interior do concreto não evapore e possamos ter o melhor desempenho deste pavimento.
A cura intermitente, ou seja, molhamos, deixamos secar, molhamos novamente e assim por diante pode ser também ineficiente e gerar baixa resistência principalmente na superfície do concreto ou das argamassas a base de cimento dos pisos. Além de reduzirmos as resistências do nosso piso teremos maior porosidade do mesmo, permitindo que ele esteja sujeito no futuro a maior penetração de líquidos que possam reduzir sua durabilidade, como por exemplo óleos ou produtos químicos, açúcares, sais, sucos, bebidas, vegetais entre outros.
Desta maneira gostaríamos de destacar a importância além de uma boa escolha e dosagem do concreto e argamassas para pisos, que os mesmos recebam cura adequada garantindo o desempenho esperado e que o mesmo não seja demasiadamente poroso e absorvente.
Quanto a importante cura, além da mesma ser efetuada com água, pode ainda ser efetuada com filmes plásticos e resinas formadoras de filmes (películas), bem como com as mais atuais técnicas utilizadas em nosso Brasil que implica no uso de líquidos endurecedores a base de silicatos de sódio. A cura com líquido a base de silicatos de sódio por não atender normalmente na íntegra normas relacionadas se faz também a cura úmida.
Os silicatos de sódio por exemplo, além de auxiliarem no processo de cura ajudam pela formação de cristais a reduzir a permeabilidade do concreto, bem como auxiliando para moderado incremento de resistência a abrasão superficial.
Os líquidos de cura a base de silicatos de sódio são aplicados logo após o término do acabamento de maneira pulverizada e nos dias seguintes a cura úmida pode ser efetuada gerando uma adequada solução para se ter um bom concreto.
Quando a cura não foi adequadamente executada:
Podemos usar uma antiga e consagrada técnica que é o banho com líquido endurecedor a base de silicatos de sódio com elevadas concentrações. Ocorre com este banho a reação com a cal livre dos cimentos que não foram bem hidratados formando cristais mais duros nos poros do concreto e desta maneira teremos o incremento da resistência a abrasão e redução da permeabilidade.
Uma outra natural condição pode tornar a superfície do concreto mais pulverulenta e frágil é o efeito da segregação, ou seja, existe tendência dos materiais mais pesados descerem para o fundo do piso e os mais leves se transferirem para a superfície. Os mais leves são os agregados finos, cimento e principalmente a água de trabalhabilidade, gerando em algumas situações exsudação. A exsudação é a formação de poças de água na superfície do concreto enquanto o mesmo ainda apresenta-se no estado não endurecido e com este excesso de água em relação a quantidade do cimento temos maior fragilidade, maior porosidade e possibilidade de micro fissuras também conhecidas como “pé de galinha”.
Este processo que resulta em superfície com provável desgaste e formação de pó. Além de elevada porosidade pode ter origem na curva granulométrica inadequada do concreto, elevados teores de argamassa no traço, fator água cimento elevado ou ainda o uso de cimentos com muitas adições (tema que posso aos interessados tratar com maiores detalhes).
Quando temos esta ocorrência o desbaste abrasivo pode ser uma opção, também conhecido como polimento abrasivo ou lapidação da superfície do concreto.
Podemos usar uma antiga e consagrada técnica que é o banho com líquido endurecedor a base de silicatos de sódio com elevadas concentrações. Ocorre com este banho a reação com a cal livre dos cimentos que não foram bem hidratados formando cristais mais duros nos poros do concreto e desta maneira teremos o incremento da resistência a abrasão e redução da permeabilidade.
Uma outra natural condição pode tornar a superfície do concreto mais pulverulenta e frágil é o efeito da segregação, ou seja, existe tendência dos materiais mais pesados descerem para o fundo do piso e os mais leves se transferirem para a superfície. Os mais leves são os agregados finos, cimento e principalmente a água de trabalhabilidade, gerando em algumas situações exsudação. A exsudação é a formação de poças de água na superfície do concreto enquanto o mesmo ainda apresenta-se no estado não endurecido e com este excesso de água em relação a quantidade do cimento temos maior fragilidade, maior porosidade e possibilidade de micro fissuras também conhecidas como “pé de galinha”.
Este processo que resulta em superfície com provável desgaste e formação de pó. Além de elevada porosidade pode ter origem na curva granulométrica inadequada do concreto, elevados teores de argamassa no traço, fator água cimento elevado ou ainda o uso de cimentos com muitas adições (tema que posso aos interessados tratar com maiores detalhes).
Quando temos esta ocorrência o desbaste abrasivo pode ser uma opção, também conhecido como polimento abrasivo ou lapidação da superfície do concreto.
O desbaste abrasivo ou polimento do concreto pode ser efetuado após a cura do mesmo expondo ou não as britas deixando o mesmo polido e vitrificado como uma mármore ou granito polido. Com este desgaste provocado premeditadamente atinge-se uma superfície do concreto com maior qualidade, maior resistência a abrasão e menor permeabilidade a líquidos que possam rapidamente agredir o cimento.
Com as modernas técnicas de desbaste pelo processo da lapidação devemos sempre procurar utilizar líquidos endurecedores a base de silicatos de sódio com elevadas concentrações durante o processo de desbaste e isto irá reduzir a permeabilidade, ajudar a incrementar resistência a abrasão bem como possibilitar brilho por reflexão de claridade pelos cristais formados.
Mais recentemente tem ocorrido também no Brasil o uso do Lítio como auxiliador no incremento de resistência a abrasão e intensificando ainda mais o brilho quando comparado a tecnologia anterior mencionada.
Tem sido comum o uso do lítio no processo de lapidação principalmente em algumas redes de supermercados por se tratar de uma solução com baixíssimos custos de manutenção.
Ao lado um exemplo de lapidação onde o lítio foi utilizado. >
Quando nos deparamos com superfícies frágeis em profundidade superior a 2 a 3 mm podemos usar densificador com também poder de aderência, trata-se de adesivo epóxi com viscosidade menor que 150 Cps, ou seja, com maior capacidade de penetração no substrato de concreto. Esta técnica tem se demonstrado eficiente em diversos substratos que muitos acham que não possuem maneira de correção. Durante o processo de desbaste do piso se aplica o produto de maneira que possa penetrar no substrato e após 24 horas de sua aplicação o processo de desbaste continua com ferramentas de gramatura maior (mais finas) podendo se conquistar uma superfície polida, com porosidade reduzida diante da penetração de líquidos e ainda incrementando a resistência da superfície ao desgaste.
Dos processos de lapidação este é o que mais pode agregar desempenhos ao piso pois sela melhor os poros do mesmo evitando que o mesmo seja degradado ou manchado facilmente.
Veja imagens de um antigo caso que foi solucionado com este epóxi de baixa viscosidade.
O processo de tratamento para salvar o piso.
O resultado do piso que esfarelava e foi salvo
com integridade para o uso.
Um caso de um centro de distribuição que utilizou a técnica do epóxi com baixa viscosidade em concreto novo para dar durabilidade no mesmo e evitar os transtornos e inconvenientes de ter um piso soltando pó, desgaste e formação de buracos e ainda ter em seu centro de distribuição um exemplo para muitos e com isto poder mais facilmente conquistar clientes por se apresentar com limpeza total, podemos mencionar abaixo.
Este cliente de Goiás a aproximadamente 10 anos tinha um concreto novo com naturais micro fissuras e superfície ligeiramente pulverulenta, coisas bastante comuns a muitos concretos de pisos. Ele tomou a decisão de utilizar o epóxi com baixa viscosidade para colmatar as micro fissuras e dar impermeabilidade ao seu piso. Como distribui também alimentos e alguns medicamentos da área farmacêutica não podia considerar qualquer ocorrência de poeira que pudesse contaminar os produtos e desta maneira a decisão por um tratamento superficial foi efetuada. O sucesso após 10 anos de uso da área sem qualquer contaminação ou desgaste bem como formação de buracos fez com que ele em sua mais recente área aplicasse a mesma tecnologia do epóxi de baixa viscosidade.
O epóxi de baixa viscosidade não ter por finalidade formar filme como um verniz na superfície e sim penetrar no concreto selando as micro fissuras e aderindo qualquer grão que não esteja bem aderido ao conjunto.
Abaixo imagens deste centro de distribuição (CD).
Área da foto ao lado possui mais de 10 anos de uso. >
Área atual com microfissuras colmatadas na imagem abaixo.V
A Salotech que tem como principal função ajudar na solução de problemas em pisos ou evita-los baseou-se nos diversos anos de atividade com os fabricantes e aplicadores com quem tem atuado em conjunto.
Produtos CJI na maioria dos cases; aplicadores Piso Plano; Nível Pisos e Gran Nobre.
Certamente se você quer melhor conhecer as soluções acima, estaremos a disposição para auxiliá-los e para tal entrar em contato conosco para avaliarmos seu caso específico é a melhor forma de colocar em prática tais técnicas e produtos.
Diferença entre área aplicada e não aplicada.