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COMO RECUPERAR ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO COM ARGAMASSA POLIMÉRICA TIXOTRÓPICA  | SALOTECH

A SaloTech é especializada na comercialização de materiais para Recuperar estruturas de concreto armado para os mais variados segmentos, atuamos com parceiros aplicadores em todo Brasil, pioneiros no ramo.

Confira abaixo esta cartilha que tem por objetivo auxiliar os executores de reparos em estruturas de concreto armado em pilares, vigas e lajes. Clicando nas imagens abaixo você pode conhecer mais sobre cada desafio enfrentado.

CONTEÚDO 
  1. Introdução técnica.

  2. Causas mais comuns que o projetista de reparos deverá avaliar.

  3. Até qual profundidade devo remover o concreto danificado ou contaminado?

  4. Remoção da ferrugem nas armaduras.

  5. Reparos com argamassa estrutural tixotrópica com fibras. 

1. Introdução técnica:

   Toda estrutura de concreto armado que estiver com corrosões nas armaduras é merecedora de investigações elaboradas por profissionais patologistas da engenharia civil com especialidade em recuperações, reforços e proteções de estruturas.

 

   Os profissionais com esta especialidade avaliam os agentes contaminantes, as extensões dos problemas e podem gerar não comente as especificações como o necessário projeto de reparo, reforço e proteção das estruturas diante dos estudos das causas. Sem este adequado estudo os reparos efetuados poderão não terem êxito.

 

   Apresentamos abaixo metodologias e produtos para as diferentes situações que poderemos encontrar em obras convencionais.

2. Causas mais comuns que o projetista de reparos deverá avaliar.
  • Espessura do concreto de cobrimento

  • Carbonatação (CO2)

  • Ataque de cloretos (Cl-)

  • Falhas de execução

  • Falhas de projeto

  • Dióxido de enxofre (SO2)

  • Sulfatos (SO=4)

  • Ataque químico

  • Incêndio e altas temperaturas

  • Cavitação e erosão

  • Impacto / solicitações não previstas

  • Reação álcali-agregado

3. Os tipos de produtos e desempenhos básicos

   Um teste simples ao iniciar os trabalhos nas remoções do substrato contaminado é o da solução de fenoftaleína 1% diluída em água ou álcool.

   

   Ao se borrifar no concreto o mesmo deverá ficar com coloração rosada, indicando seu ph elevado, caso contrário o substrato estará teoricamente inadequado.

 

   Caso esteja com profundas remoções e ainda o substrato não se apresentar rosado deverá ser acionado o projetista que efetuou os ensaios e os projetos dos reparos para que os procedimentos convencionais sejam estudados e eventualmente alterados.

 

   A remoção do concreto deverá ocorrer em região previamente delimitada com disco de corte para se promover espessura mínima no perímetro da região a ser recuperada.

 

   O concreto deverá ser removido de maneira que permita a remoção da ferrugem por detrás das ferragens.

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   As remoções devem ser antecedidas de detalhado estudo de escoramento das estruturas que serão trabalhadas e jamais em várias ao mesmo tempo terem o concreto removido. Não remover o concreto deteriorado aos poucos em uma mesma peça, jamais removendo em várias faces ao mesmo tempo, a não ser que o engenheiro responsável pela obra garanta e se responsabilize pela estabilidade da edificação mesmo diante de remoções de concreto em diversos locais ao mesmo tempo.

 

   As delimitações para as remoções devem abordar áreas maiores do que as visualmente agredidas pois precisamos abrir o concreto ampliando a área com cortes que sejam aproximadamente 10 cm maiores de cada lado da região corroída.

4. Preparo de Substrato 
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   As remoções devem ser efetuadas mecanicamente de maneira abrasiva, jamais com produtos químicos removedores de ferrugem, os quais são utilizados em estruturas metálicas porém não são adequados para uso nas armaduras do concreto pois tais produtos químicos poderão ser absorvidos pelo concreto e serem responsáveis por corrosões futuras nas armaduras.

 

   A limpeza das armaduras deverá ser efetuada com escovas de aço manualmente ou acopladas em furadeira até se atingir o metal branco.

 

   Caso o diâmetro da armadura esteja 20% menor que o diâmetro original o engenheiro da obra deverá ser acionado para eventual necessidade de incremento de armadura ou reforço estrutural.

5. Reparos com argamassa estrutural tixotrópica com fibras. 
5.1. Aplicação do anticorrosivo na armadura.

   Logo após a remoção da ferrugem das armaduras deverá ser aplicado o anticorrosivo a base de nitritos ou Zinco, conforme os boletins técnicos de cada produto, ELTECH PRIMER CIM IC OU ELTECH PRIMER ZN.

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   O Substrato e piso devem estar com temperatura preferencialmente entre 10 a 25°C para uso dos produtos a base de cimentos convencionais ou a base de resinas.

   O Chemgraute permite aplicações em temperaturas negativas (já utilizamos até – 20 °C ) e os demais produtos requerem temperaturas do ambiente e do substrato de 5 a 25°C. Os demais produtos podemos utilizar dispositivo tipo“iglu” para aquecimento do local com resistências elétricas ou lâmpadas.

   Preferencialmente o iglu deve ser criado com tecidos térmicos que tenham a capacidade de conter a temperatura, exemplo dos casacos utilizados pelos frigoríficos, ou mesmo confeccionados com madeira ou chapa revestida internamente por isopor ou material semelhante.

         

   Após a mistura dos produtos, lançar no vão existente, dar acabamento com auxílio de desempenadeira metálica. Caso tenha sido utilizado algum adesivo sobre o substrato de concreto, certificar-se que este ainda encontra-se pegajoso.

   Sempre avaliar se existe necessidade de reforço com telas metálicas ou cantoneiras, dependendo do caso em ralos, tampas de caixas de passagem, juntas ou outras bordas.

   Normalmente os reforços com telas metálicas é utilizado onde as dimensões dos reparos são maiores e sujeitas a ações intensas de uso.

5.2. Saturação e aplicação do adesivo.

   Para uso deste tipo de metodologia com argamassa tixotrópica as quais dispensam o uso de formas, o mais adequado é o uso de adesivo acrílico de alto sólidos ELTECH ADESIVO ACL PLUS, no entanto este tipo de adesivo requer substrato saturado com água e superficialmente seco.

 

   Para se efetuar a saturação do substrato se faz necessário manter a superfície úmida por aproximadamente 3 a 24 horas, dependendo da maneira que se pretende efetuar a saturação com a água. Caso seja possível posicionar uma mangueira perfurada para se molhar a superfície a saturação poderá ocorrer em torno de 3 horas. A saturação se faz necessária para que o substrato não absorva a água do adesivo que foi misturado com o cimento para se criar a pasta adesiva conforme boletim técnico do produto.

 

   Após a saturação deve-se aguardar alguns minutos até que a superfície se apresente seca e nesta condição o adesivo deverá ser aplicado e recoberto com a argamassa de reparo imediatamente após, enquanto o adesivo ainda se apresente pegajoso. 3 PARTES DE CIMENTO, 1 parte de ELTECH ADESIVO ACL PLUS e uma 1 PARTE DE água. O adesivo pura pode também ser utilizado diretamente ao substrato quando não se pretende o uso da pasta adesiva.

Imagens abaixo.

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5.3. Mistura e aplicação da argamassa para reparos profundos e estruturais

   A argamassa deve ser misturada com a quantidade de água que consta do boletim técnico em misturador de argamassas ou em balde redondo e com fundo liso e misturado com furadeira dotada de hélice para mistura de argamassas.

 

   A consistência adequada à ser conquistada é quando se consegue moldar nas mãos e ao apertá-la a moldagem dos dedos da mão deve ocorrer. Caso isto não tenha ocorrido possivelmente ocorreu algum erro de mistura.

 

   A argamassa ELTECH CIMTIX deve ser aplicada manualmente sobre a superfície que será reconstituída e quando estiver com o ELTECH ADESIVO ACL PLUS ainda pegajoso. Caso o adesivo esteja seco deverá ser reaplicado para poder atuar como cola para a adesão da argamassa de reparo.

 

   A argamassa deverá ser aplicada em camadas até a espessura máxima que consta do boletim técnico, normalmente 10 cm de profundidade para as versões CIMTIX E 100.

 

   A espessura da camada depende da área que estará sendo preenchida e é determinada pelo peso próprio da argamassa até a espessura que a argamassa se sustente sem cair pelo seu peso próprio, normalmente a argamassa é aplicada em camadas de 3 cm. A camada anterior deve estar sempre rastelada e não alisada e o tempo entre elas se define em torno de uns 20 minutos ou até que se esteja seguro que a anterior já se sustente por tixotropia.

 

   Caso esteja em áreas com muito vento ou incidência dos raios do Sol, pode-se aspergir ELTECH RETARD, como um redutor de evaporação. Nestas condições adversas a água das argamassas evapora muito rapidamente gerando retração precoce e fissuras mesmo antes do acabamento, enfraquecendo a argamassa e com o uso deste retardador de superfície teremos o desempenho esperado.

Argamassas devem primeiramente ser sarrafeadas e desempenadas com desempenadeira de madeira ou plástico rugoso e o alisamento final com desempenadeira de aço.

 

   As argamassas poliméricas podem também serem aplicadas por projeção em grandes áreas e para tais casos consultar nosso departamento de apoio técnico.

 

   Após a aplicação da última camada de argamassa efetuar cura úmida tão logo seja possível e por 3 dias ou utilizar um dos produtos para cura ELTECH CURA, lembrando que se for aplicar pinturas de proteção o mesmo não deverá ser a base de parafina. Qualquer líquido de cura deverá receber lixamento antes de receber recobrimentos ou pinturas.

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5.4. Mistura e aplicação da argamassa para reparos profundos e estruturais

   Após a cura da área recuperada que normalmente ocorre após 3 a 7 dias de cura úmida ou química a estrutura deverá ser lixada para receber a argamassa de estucamento para iniciar o sistema de proteção e equalização estética.

 

   Após o lixamento e limpeza a estrutura deverá ser molhada preferencialmente até a saturação da mesma e com a superfície seca aplicar a argamassa de estucamento ELTECH CIMESTUCO E 20 com desempenadeira metálica.

 

   Iniciar o processo de cura úmida da argamassa de estucamento por 3 a 7 dias e após este período aplicar o sistema de pintura de proteção que seja compatível para a proteção das agressividades do meio.

5.5. Aplicação das pinturas de proteção.

   Após o período de cura da argamassa de estucamento da estrutura e o lixamento superficial, aplicar o sistema de proteção adequado ao meio agressivo.

 

   Para ações do meio ambiente com ion cloreto, aplicar selante hidrofugante a base de silano siloxano ELTECH REPEL.

 

   Para ações nos ambientes urbanos com presença de dióxido de carbono (CO2) aplicar camada de verniz ou pintura a base de acrílico com cadeia polimérica que permita a proteção contra este agente agressivo ELTECH PROTEÇÃO ACL.

 

   No caso das estruturas estarem expostas as duas ações acima, aplicar o sistema duplo de proteção ELTECH REPEL e Eltech PROTEÇÃO ACL.

 

   Para ambientes industriais com vapores agressivos o sistema deverá ser constituído da aplicação de camada em epóxi ELTECH PROTEÇÃO EP e camada final com ELTECH PROTEÇÃO PU.

 

   Nas situações onde as agressividades são químicas severas, os agentes agressivos e suas concentrações deverão ser ponderados para a escolha de outras proteções com desempenho diante destas agressividades. A ELTECH dispões de diversos revestimentos anticorrosivos para tais situações.

 

   As sugestões acima são baseadas em experiências anteriores e consagradas no mercado, devendo para cada caso serem especificadas pelo projetista engenheiro responsável pela obra. Os manuais dos produtos devem ser consultados para as adequadas aplicações.

 

   Em outro capítulo estaremos apresentando outros sistemas de recuperações:

 

   Com forma e argamassas fluidas com uso de formas.

 

   Com argamassa 3X1, o mesmo produto para uso como primer anticorrosivo para armaduras, ponte de aderência entre reparo e concreto existente e argamassa para reparos.

 

   Reforço com chapas colada ou fibras.

 

   Recuperações diante das deteriorações com sulfatos ou reação álcali agregado.              

LINKS dos próximo capítulo a ser consultado nos nossos cases sobre fissuras, reforço em bordas de juntas, delaminações, pisos soltando pó e empenamentos.

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